Um amigo de quatro patas
O cachorro é o melhor amigo do homem, por uma série de razões conhecidas, mas uma das mais convincentes é o tempo que coexistimos com ele.
Estas tatuagens simbolizam a lealdade, a amizade e a coragem.
Os cães foram as primeiras espécies domésticas, descendentes de lobos, as primeiras tribos humanas aprenderam a viver juntas durante muito tempo, antes do início da civilização humana.
Como resultado, cães e homens são suficientes para que juntos formem uma relação simbiótica, que continua de forma sólida.
Embora o uso da imagem do cão e as suas qualidades ou a perpetuação de animais mortos sejam comuns, existem muitos outros valores simbólicos nestas tatuagens.
Os cães têm um papel longo e contínuo nas várias tradições esotéricas que simbolizam muitas propriedades místicas, muitas das quais são coletadas no design de tatuagem.
Há quem escolha a tatuagem de cão como forma de homenageá-lo, demonstrando assim todo o amor que tem por ele.
Outros porque admiram alguma raça específica ou simplesmente porque gostam de cachorros.
É um projeto universal procurado tanto por homens como mulheres de diferentes idades e estilos.
O design pode ser de variadíssimas formas, tudo depende do gosto pessoal de cada um.
Desde as pinturas em aquarela, aos traços retos, geométricos, desenhos realistas, caricaturas divertidas, coloridos ou a preto e branco, tudo é possível nestes projetos.
Na mitologia, o cachorro está associado aos impérios subterrâneos e invisíveis e está relacionado à morte e ao inferno.
No entanto, o cão é guardião e protetor, tanto na vida quanto na morte, por isso, também é símbolo de lealdade.
Ele guia o homem na escuridão da noite e da morte, fazendo um papel de intercessor entre os dois mundos.
Várias figuras mitológicas, tais como Cérbero, Anúbis e Hermes, são representadas por um cão e serviram de guia das almas ao longo de toda a história da cultura ocidental.
Para os egípcios, o cão é o guardião das portas sagradas e tem como missão aprisionar e destruir os inimigos da luz.
A ligação entre o cachorro e o inferno é comum em diferentes culturas, seja como um visitante, um mensageiro ou um guardião.
Nas antigas tradições mexicanas, o cão era criado durante a vida especialmente para acompanhar e guiar o seu dono no mundo dos mortos.
Era recorrente sacrificar os cães e sepultá-los junto com os donos, para que os auxiliassem na viagem para o mundo dos mortos.
Em muitas mitologias ancestrais o cão surge relacionado ao fogo.
O cão representa um conhecimento da vida humana e do sobrenatural.
A voracidade canina associa-se à voracidade sexual do homem, na sua força instintiva.
Por isso, o cão aparece, com frequência, associado ao fogo e à sexualidade, como um símbolo de potência sexual.
Entre os celtas, o cão era associado aos guerreiros e heróis, que eram comparados à coragem, força e lealdade dos cães.
Na Sibéria, nos banquetes dos funerais, são os cães que comem a parte da comida que seria destinada ao morto, como se estes fossem parte da sua alma.
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